O Grêmio confirmou a chegada de “reforço” que vai render R$ 63 milhões aos cofres do clube. O vice-presidente do Tricolor Gaúcho, Fabio Florani, prestou esclarecimentos ao canal do jornalista Leonardo Meneghetti. Durante a participação, o dirigente prestou esclarecimentos sobre a quantia recebida e abriu o jogo sobre a utilização do dinheiro nos bastidores.
De acordo com Fabio Florani, os R$ 63 milhões (entraram através de adiantamento da Rede Globo) não vão contar para a contabilidade de 2024. O motivo apresentado é a lei – diz que o valor precisa contar durante a vigência do contrato. O acordo vai de 2025 até 2029, então o dinheiro, recebido agora como adiantamento, só vai ser visto no balanço a partir do ano que vem.
O Grêmio considera que a quantia é importante para abater dívidas e contratar reforços no mercado de transferências. O Renato Portaluppi acredita que o elenco carece de alternativas e pede a chegada de atacantes que tenham facilidade para balançar as redes. No entanto, até o momento, o Tricolor apresenta dificuldades na prospecção de possíveis jogadores que possam desembarcar em Porto Alegre.
Ainda de acordo com o vice-presidente do Grêmio, o clube terminou o ano passado de forma bem mais confortável do que no início de 2023. No entanto, eles tem o entendimento de que a situação ainda não é definitiva, já que a necessidade de receitas permanece. O Tricolor busca por alternativas para melhorar a saúde financeira nos próximos meses.
Grêmio precisa abater as dívidas com vendas
Para abater as dívidas, o Grêmio definiu a meta de lucrar R$ 90 milhões com vendas de jogadores. As negociações de Campaz e Ferreira já abateram uma parte da meta (resultando em R$ 25 milhões). No entanto, o clube acredita que ainda precisa de uma grande venda para ser executada no meio do ano. Alguns ativos já são pontuados pelo departamento de futebol.
